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P Projetos FIDA

Intercâmbio em Ecogastronomia

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Cerca de 30  jovens de várias comunidades rurais beneficiárias de projetos apoiados pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), no Nordeste do Brasil, participaram, entre os dias 23 e 25 de julho de 2018, na comunidade quilombola de Brejões, em Ilha das Flores, do primeiro Intercâmbio em Ecogastronomia.

Com o tema “Valorização da agrobiodiversidade na gastronomia Slow Food no semiárido brasileiro”, o intercâmbio foi promovido pelo FIDA por meio do Programa Semear Internacional, e contou com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Associação Slow Food Brasil, Projeto Dom Távora de Sergipe, e demais projetos apoiados pelo FIDA no Brasil.

Entre as oficinas ministradas no evento, os participantes puderam conferir técnicas desenvolvidas pelo chef Timóteo Domingos, idealizador do Projeto Gastrotinga e autor do livro “O Chef do Sertão”, que traz receitas como coxinha de cacto, pizza de palma, bolo de casca de abóbora, doce de folha de umbuzeiro. Além da chef Leila Carreiro, natural de Salvador, especialista na cozinha Patrimonial da Bahia, que comandou uma oficina com receitas da cozinha regional, em especial do Recôncavo de matriz africana.

Ainda fizeram parte da programação do evento, visitas a comunidades que lidam com produção de arroz orgânico e galinha caipira, pesca artesanal, mariscos,  agricultura de sequeiro, apicultura, entre outros, todas iniciativas que já recebem apoio do FIDA no interior do estado através do projeto Dom Távora.

O evento

O “Intercâmbio em Ecogastronomia Slow Food para os jovens dos projetos FIDA no Brasil” foi o primeiro ciclo de capacitação em ecogastronomia oferecido aos jovens rurais, despertando seus sentidos, proporcionando uma experiência sensorial e troca de experiência com a realidade de outros territórios.

O evento teve como objetivo proporcionar a experiência com a alimentação, gastronomia e biodiversidade alimentar para aproximadamente 25 jovens rurais compreendendo assentados, agricultores familiares, comunidades tradicionais e povos indígenas, aproximando os jovens da filosofia Slow Food.







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